quarta-feira, 25 de abril de 2007
Salário-família: O que é? Quem tem direito? Como pagar?
Pagamento - Será pago mensalmente:
Pela empresa ao empregado e deduzido quando do recolhimento das contribuições sobre a folha de salário.
Pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ao trabalhador avulso mediante convênio com INSS.
Pelo INSS:
- Ao segurado empregado que esteja recebendo auxílio-doença e que já recebia o salário-família quando em atividade;
- Ao segurado de qualquer idade que esteja recebendo aposentadoria por invalidez. Nas demais aposentadorias, só recebe salário-família a segurada aos 60 anos e o segurado aos 65 anos.
- Ao segurado trabalhador rural aposentado por idade aos 60 anos (homen) ou 55 anos (mulher), que comprove ter filhos, ou a eles equiparados menores de 14 (quatorze) anos ou inválidos e que receba aposentadoria com valor inferior a R$ 468,47.
Carência
O INSS não exige carência para conceder esse benefício
Documentos que devem ser apresentados para recebimento do salário-família:
Certidão de nascimento do filho ou termo de tutela;
Atestado de vacinação obrigatória, quando menor de 7 anos, devendo ser apresentado anualmente todo mês de novembro;
Comprovante de frequência à escola, a partir dos 7 anos, apresentado semestralmente nos meses de maio e novembro.
Quando o salário-família começa a ser pago
A partir da comprovação dos documentos acima mencionados será pago junto com o benefício.
A partir do dia em que o segurado empregado ou o segurado trabalhador avulso comprovarem o nascimento.
Não é devido o salário-família no período entre a suspensão do benefício, motivada pela falta de comprovação da freqüência escolar ou pela falta de atestado de vacinação e seu reativamento. salvo se provada a freqüência escolar regular no período ou apresentado o atestado de vacinação obrigatória, respectivamente.
Valor do Salário Família
Esse valor é calculado com base em cotas, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados. O segurado tem direito a tantas cotas quantos forem os filhos menores de 14 anos ou inválidos, no valor de R$ 11,26.
Proporcionalidade:
- o valor da cota para o segurado empregado será proporcional nos meses de admissão e demissão.
- o valor da cota para o trabalhador avulso será integral, independentemente do número de dias trabalhados.
Fonte: Manual do Contador
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Compras pela internet sobem 57% no 1º trimestre
As compras feitas pela internet de bens de consumo, automóveis e serviços ligados ao turismo somaram R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) e da E-Consulting. O montante representou o incremento de 57% em relação ao mesmo período de 2006. Com o resultado, o diretor da E-Consulting e também integrante da Câmara-e.net, Daniel Domeneghetti, estima que o setor deva movimentar entre R$ 16 bilhões e R$ 17 bilhões neste ano. Em 2006, o conjunto desses segmentos movimentou R$ 13 bilhões.As vendas de automóveis somaram R$ 1,95 bilhão nos três primeiros meses deste ano, valor 59% superior aos registrado em igual período anterior. A parte de bens de consumo foi responsável pelo montante de R$ 1,65 bilhão, um aumento de 90,5% em relação ao verificado no segmento no primeiro trimestre de 2006. A área de turismo respondeu pelo menor total. Com movimento de R$ 800 milhões, registrou crescimento de 12%, na mesma comparação.De acordo com Domeneghetti, o aumento das vendas de veículos seguiu a tendência de crescimento verificada no meio físico no período. No varejo tradicional, apontou, as vendas do segmento tiveram alta de 17%. A migração de parte das vendas para o canal eletrônico é um dos fatores para o incremento do varejo online desse segmento, ressaltou o diretor da E-Consulting.Já o crescimento menor na receita de turismo, ressaltou Domeneghetti, deve-se ainda à configuração atual do setor, ainda formado por pequenas empresas, seja no segmento de hospedagem ou agências. Os recentes problemas registrados nos aeroportos, como os atrasos de vôos, também foram apontados pelo diretor como fator impactante para o resultado do primeiro trimestre deste ano para a área.O desempenho da área de bens de consumo, cujo aumento foi o maior dos três segmentos, ficou acima do montante apresentado recentemente pela pesquisa da e-bit, de R$ 1,2 bilhão. Domeneghetti, da E-Consulting, destaca que o estudo apresentado hoje e que revela o alcance do patamar de R$ 1,65 bilhão nas vendas de bens de consumo inclui as transações realizadas em sites de leilões, de troca e também os valores pagos a portais que permitem, por exemplo, pesquisas de preços de produtos e que por isso, recebem um porcentual sobre as transações.
Fonte: http://www.cosmo.com.br